A presidente Leila Pereira, do Palmeiras, entrou em negociação para interferir na compra de um dos rivais do Inter na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. O proprietário da Crefisa, José Roberto Lamacchia, havia avançado nas tratativas com a 777 Partners para adquirir 70% dos direitos econômicos que os americanos detêm sobre a SAF do Vasco da Gama.
A aquisição esteve próxima de ser fechada em termos financeiros, porém desandou em razão da posição de Leila Pereira, para evitar conflitos, já que ela deve concorrer à reeleição para mais um mandato. Diante disso, a posição da Crefisa no Palmeiras surgiu como motivo para impedir que o Vasco fosse comprado.
A 777 Sports investiu R$ 310 milhões no futebol do Vasco da Gama, porém se colocou à disposição para vender seus direitos por conta da batalha judicial que estourou na semana passada. Diante disso, o valor exigido para Lamacchia foi considerado alto: US$ 120 milhões (R$ 618 milhões na cotação atual), equivalente ao dobro que foi aportado.
Mesmo com a quantia alta, o empresário estava disposto a desembolsar um valor semelhante. Ele pagaria US$ 110 milhões (R$ 566 milhões) para assumir os 70% que pertencem a 777 Sports. O dinheiro faria parte da transação entre uma das empresas de Lamacchia, possivelmente a Crefipar Participações e Empreendimentos, pelos direitos da 777.
Leila Pereira fez favor para o Inter
A presidente Leila Pereira foi envolvida em uma ação que gerou benefícios para o Inter. Isso porque a dirigente cedeu a Arena Barueri para que o Colorado possa mandar os seus jogos na temporada 2024. O clube pretende utilizar o local na partida contra o Belgrano, da Argentina, no dia 28 de maio, pela sexta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana.
